Perco-me no mundo
Para a seguir me encontrar
Voltar a ser,
emergir de mim própria
Quedo-me no silêncio,
Perco a noção do tempo
Que fiz e desfiz como um tapete
Que vou tecendo com as cores
Do meu ser...
Um dia azul
Outro negro carregado
E faço e desfaço
Um dia coloco pérolas
No outro destroços
Perco e encontro-me
Em mim, em mim...
Esvazio e encho-me
Porque tudo começa
E se prolonga no dedilhar silencioso
Da penumbra de nós
Quando cai o véu... e vemos claramente
Onde estamos, quem somos... E porquê...
Poema da Elsa Sequeira,
com o qual participou no livro
"Nas Águas do Verso".
Podem encontrar a Elsa no blog
http://eu-estou-aki.blogspot.com/
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Somos todos anjos especiais
"Somos todos anjos com uma só asa,
e só podemos voar
abraçados uns aos outros."
Autor desconhecido
Dedicado a todos os meus amigos e a todos aqueles com quem partilho esta viagem que é a Vida.
Agradeço pelas vezes em que me ajudaram a elevar-me quando mais precisei, e desejo estar presente, abraçar e poder ajudar a levantar vôo com "a minha asa" sempre que de mim necessitem.
e só podemos voar
abraçados uns aos outros."
Autor desconhecido
Dedicado a todos os meus amigos e a todos aqueles com quem partilho esta viagem que é a Vida.
Agradeço pelas vezes em que me ajudaram a elevar-me quando mais precisei, e desejo estar presente, abraçar e poder ajudar a levantar vôo com "a minha asa" sempre que de mim necessitem.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Sentes-te só?... Reza como uma criança!
"Apresentaram-lhe, então, umas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas, mas os discípulos repreenderam-nos. Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.» E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho."
Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15
Vir até Deus como uma criança
"Comecem o dia e acabem-no com a oração. Vão até Deus como uma criancinha se volta para a sua mãe. Se as palavras não vierem espontaneamente, digam por exemplo: "Vem, Espírito Santo, guia-me, protege-me, ilumina as minhas ideias para que eu possa rezar. Ou então, se se dirigem à Virgem Maria, digam: "Maria, Mãe de Jesus, sê agora uma mãe para mim, ajuda-me a rezar".
Quando rezam, agradeçam a Deus todos os seus dons: porque tudo lhe pertence, tudo é um dom que ele nos faz. A alma é um dom de Deus. Se és cristão, podes rezar a Oração do Senhor; se és católico, para além do Pai-Nosso, as tuas orações são a Ave-Maria, o terço, o Credo. Se a tua família ou tu mesmo tens devoções particulares, reza segundo as tuas próprias tradições.
Se tiverem verdadeiramente confiança no Senhor e no poder da oração, ultrapassarão as dúvidas, os temores e aquela impressão de solidão que tantos sentem."
Teresa de Calcutá (1910-1997)
Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15
Vir até Deus como uma criança
"Comecem o dia e acabem-no com a oração. Vão até Deus como uma criancinha se volta para a sua mãe. Se as palavras não vierem espontaneamente, digam por exemplo: "Vem, Espírito Santo, guia-me, protege-me, ilumina as minhas ideias para que eu possa rezar. Ou então, se se dirigem à Virgem Maria, digam: "Maria, Mãe de Jesus, sê agora uma mãe para mim, ajuda-me a rezar".
Quando rezam, agradeçam a Deus todos os seus dons: porque tudo lhe pertence, tudo é um dom que ele nos faz. A alma é um dom de Deus. Se és cristão, podes rezar a Oração do Senhor; se és católico, para além do Pai-Nosso, as tuas orações são a Ave-Maria, o terço, o Credo. Se a tua família ou tu mesmo tens devoções particulares, reza segundo as tuas próprias tradições.
Se tiverem verdadeiramente confiança no Senhor e no poder da oração, ultrapassarão as dúvidas, os temores e aquela impressão de solidão que tantos sentem."
Teresa de Calcutá (1910-1997)
sábado, 16 de agosto de 2008
Magnificat
«A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre.»
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre.»
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Dedicado a um novo amigo
Quem são os afortunados?
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Muda-te da tempestade para o repouso, e encontra-O
"Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só."
S. Mateus 14, 22 a 23
"Querido irmão, habito um deserto situado na Calábria, bastante afastado, de todos os lados, das habitações dos homens; aqui estou com os meus irmãos religiosos, alguns deles detentores de muita sabedoria; fazem vigília santa e perseverante, à espera do regresso do seu Mestre, para Lhe abrirem a porta quando Ele bater (Lc 12,36) [...].
O que a solidão e o silêncio do deserto trazem de útil e de divina alegria àqueles que os amam, sabem-nos aqueles que tal experimentaram. Aqui, de facto, os homens fortes podem recolher-se o quanto desejarem, ficar em si próprios, cultivar assiduamente as virtudes e alimentar-se, em felicidade, dos frutos do paraíso. Aqui esforçamo-nos por adquirir aquele olhar claro que fere de amor o divino Esposo e cuja pureza denuncia ver a Deus. Aqui nos dedicamos a um repouso bem preenchido e nos pacificamos em acções tranquilas. Aqui Deus dá aos seus atletas, para o labor do combate, a desejada recompensa: uma paz que o mundo ignora e a alegria no Espírito Santo [...].
De facto, que há de mais contrário à razão, à justiça, à própria natureza, que preferir a criatura ao Criador, perseguir os bens perecíveis mais que os bens eternos, os da terra mais que os do céu? [...] A Verdade em pessoa dá este conselho a todos: «Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos» (Mt 11,28). Não é um ingrato sofrimento ser atormentado pelo desejo de adquirir, pelas preocupações, pela ansiedade, pelo temor? [...] Foge, irmão, de todas estas inquietações, muda-te da tempestade deste mundo para o repouso tranquilo e seguro do bom porto."
São Bruno ( ? – 1101), fundador dos Cartuxos
Carta a Raoul le Verd, 4, 15-16
S. Mateus 14, 22 a 23
"Querido irmão, habito um deserto situado na Calábria, bastante afastado, de todos os lados, das habitações dos homens; aqui estou com os meus irmãos religiosos, alguns deles detentores de muita sabedoria; fazem vigília santa e perseverante, à espera do regresso do seu Mestre, para Lhe abrirem a porta quando Ele bater (Lc 12,36) [...].
O que a solidão e o silêncio do deserto trazem de útil e de divina alegria àqueles que os amam, sabem-nos aqueles que tal experimentaram. Aqui, de facto, os homens fortes podem recolher-se o quanto desejarem, ficar em si próprios, cultivar assiduamente as virtudes e alimentar-se, em felicidade, dos frutos do paraíso. Aqui esforçamo-nos por adquirir aquele olhar claro que fere de amor o divino Esposo e cuja pureza denuncia ver a Deus. Aqui nos dedicamos a um repouso bem preenchido e nos pacificamos em acções tranquilas. Aqui Deus dá aos seus atletas, para o labor do combate, a desejada recompensa: uma paz que o mundo ignora e a alegria no Espírito Santo [...].
De facto, que há de mais contrário à razão, à justiça, à própria natureza, que preferir a criatura ao Criador, perseguir os bens perecíveis mais que os bens eternos, os da terra mais que os do céu? [...] A Verdade em pessoa dá este conselho a todos: «Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos» (Mt 11,28). Não é um ingrato sofrimento ser atormentado pelo desejo de adquirir, pelas preocupações, pela ansiedade, pelo temor? [...] Foge, irmão, de todas estas inquietações, muda-te da tempestade deste mundo para o repouso tranquilo e seguro do bom porto."
São Bruno ( ? – 1101), fundador dos Cartuxos
Carta a Raoul le Verd, 4, 15-16
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o insecto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem;
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o insecto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem;
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac
sábado, 2 de agosto de 2008
Tempo de Férias
"Ser capaz de parar é um acto de autêntica humildade e de honradez criativa; reconhecer os nossos limites; dar espaço para respirar e para descansar (...)"
"(...) um pequeno acontecimento que João Paulo II contou durante o retiro que pregou para Paulo VI, quando ainda era Cardeal. Falou duma conversa que teve com um cientista, um extraordinário investigador e um excelente homem, que lhe dizia: "Do ponto de vista da ciência, sou um ateu...". Mas o mesmo homem escrevia-lhe depois: "Cada vez que me encontro com a majestade da natureza, com as montanhas, sinto que Ele existe"."
Card. J. Ratzinger "Esplendor da Glória de Deus" Editorial Franciscana, 2007
Fotografia: Lago na Noruega
"(...) um pequeno acontecimento que João Paulo II contou durante o retiro que pregou para Paulo VI, quando ainda era Cardeal. Falou duma conversa que teve com um cientista, um extraordinário investigador e um excelente homem, que lhe dizia: "Do ponto de vista da ciência, sou um ateu...". Mas o mesmo homem escrevia-lhe depois: "Cada vez que me encontro com a majestade da natureza, com as montanhas, sinto que Ele existe"."
Card. J. Ratzinger "Esplendor da Glória de Deus" Editorial Franciscana, 2007
Fotografia: Lago na Noruega
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