A Vida é uma eterna procura.
Este blog é uma viagem interior e o reflexo de uma permanente busca do encontro
com O Deus-Amor, com o próximo, comigo própria...

Enfim, é o espelho de um espírito inquieto.

Pintura de Paul Klee

terça-feira, 27 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Extraordinária Empatia

Quando a empatia acontece entre seres tão distintos,
faz-nos acreditar que o Mundo é muito mais belo
do que às vezes parece quando o olhamos com superficialidade...

sábado, 24 de abril de 2010

... e novamente Michael Bublé.

Catitas, estes vídeos!
Bem, das canções... nem se fala!
De estalo!!!
You're a falling star
You're the getaway car
You're the line in the sand
When I go too far
You're the swimming pool
On an august day
And you're the perfect thing to say

And you play it coy but it's kind’a cute
Oh when you smile at me you know exactly what you do
Baby don't pretend that you don't know it's true
‘Cause you can see it when I look at you

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

You're a carousel
You're a wishing well
And you light me up
When you ring my bell
You're a mystery
You're from outer space
You're every minute of my every day

And I can't believe that I'm your man
And I get to kiss you baby just because I can
Whatever comes our way
We'll see it through
And you know that's what our love can do

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

You're every song
And I sing along
'Cause you're my everything

Beautiful moments... with Sting

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nada me falta

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas,
por amor do Seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o Vosso cajado e o Vosso báculo me enchem de confiança.

Para mim preparais a mesa, à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça, e o meu cálice transborda.

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.

Salmo 23
Sou um ser feliz,
porque mesmo nos momentos mais difíceis da minha vida
nunca tenho perdido o norte, nem o pé,
porque o meu Senhor está sempre comigo
e faz-me sentir segura e amada.
Muito amada.
Este salmo é um hino belo e real,
e por isso me diz tanto,
porque o sinto intensa e interiormente.
E todas as noites adormeço em paz
porque me aconchego no Seu regaço.
É muito belo e demasiado difícil de explicar.
Até porque nem sequer é tão profundo quanto devia ser
ou quanto eu queria que fosse
ou quanto eu suspeito que possa ser
se vivido com total entrega.
E eu sou muito pequenina e limitada,
por isso ainda me falta muito para chegar mais perto...
... mas continuo a tentar.
Não desisto.
Sou teimosa.
E persistente.
E optimista.
Por isso continuo o meu caminho
procurando a Sua Mão
para me acompanhar,
conduzir
e proteger.
Helena

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Botellas al Mar - Abel Pintos


Una alerta roja que suena,
no mas guerras, no mas penas,
un niño desnudo que ruega
que la sensatez vuelva a su lugar,
que en vez de cañones fabriquen pan.

Un velero blanco navega,
no mas buques chimenea,
un lobo marino que ruega
que la sensatez vuelva a su lugar,
que en vez de matarlos los cuiden mas.

Voy mirando donde las armas,
como heridas abiertas,
voy mirando donde las armas,
esperando una respuesta.

Un pañuelo blanco flamea,
por un hombre sin fronteras,
una niña negra que ruega,
que la sensatez vuelva a su lugar,
que en vez de rencores sembremos paz.

Palomita blanca que llevas,
el mensaje de mi tierra,
dile a los genios que inventan,
que la sensatez vuelva a su lugar,
que con la vida no juegan mas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Escuta a chuva a chegar

"Esta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam connosco nem nos interessam.

Não há perdão nem amnistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço da sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser actualizado, produtivo e bem informado. É indispensável circular, ser bem-relacionado. Quem não corre com a manada, praticamente nem existe, se não tomar cuidado, põem-no numa jaula: um animal estranho.

Pressionados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou por trilhos determinadas – como hamsters que se alimentam da sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa ou dentro de si mesmo ameaça quem apanha um susto de cada vez que examina a sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não «se arranjou» ninguém – como se a amizade ou o amor se «arranjasse» numa loja.

Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Pensamos logo em depressão: quem sabe terapia e antidepressivos? Uma criança que não brinca ou salta ou participa de actividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio assusta-nos por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incómodas e mal--resolvidas, ou se observa outro ângulo de nós mesmos. Damo-nos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre a casa, o trabalho e o bar, a praia ou o campo.

Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo para além desse que paga contas, faz amor, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais os seus desejos e medos, os seus projectos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos a casa e ligamos a televisão antes de largarmos a carteira ou a pasta. Não é para assistirmos a um programa: é pela distracção.
O silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de vermos quem – ou o que – somos, adiamos o confronto com a nossa alma sem máscaras.

Mas, se aprendermos a gostar um pouco de sossego, descobrimos – em nós e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente negativas.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém me pôs a mão no ombro de criança e disse:
— Fica quietinha um momento só, escuta a chuva a chegar.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela nos refazemos para voltarmos mais inteiros ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, dêem-me isso: um pouco de silêncio bom, para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito para além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos."

Lya Luft
Pensar é transgredir
Lisboa, Presença, 2005
Texto adaptado
Foto de Lior Dayan

terça-feira, 13 de abril de 2010

Uma canção contagiante, energia positiva às pázadas

Adoro, adoro, adoro esta música!
Alto-astral, *****.
Deixo-a aqui,
e dedico-a ao meu Maridão,
parceiro de festarolas,
de tribulações,
e também de passeios de hipermercado... :)))

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Suzanne Vega & Stacey Kent, Waters of march - Águas de Março

Já está fora do mês, mas é LINDO em qualquer época do ano!

"Estou muito contente com a forma como a minha carreira se desenvolveu, o que aconteceu de forma orgânica. Não tive nenhum grande sucesso inicial e estou longe disso. Acredito que as coisas devem crescer naturalmente, para que possamos ter orgulho de nós próprios em função daquilo que fazemos. A auto-estima é muito importante. Se atingirmos demasiadas coisas, demasiado cedo, demasiado depressa, não podemos apreciar a jornada. E não estou a ser complacente em relação à sorte que tenho."
Stacey Kent, em entrevista ao jornal regional Reconquista, de 18 de Março de 2010
Sábias palavras...

sábado, 3 de abril de 2010

O Grande Deus das pequenas coisas ...

Tempo de Páscoa não é tempo de coelhos e de ovos.

Tempo de Páscoa
é Tempo de Reflexão, Revisão e Transformação de Vida...
... e, já agora, de Gratidão.
Porque houve ALGUÉM
que Se lembrou de dar a Sua Vida
para transformar as nossas...
Vale a pena tentarmos fazer a nossa (pequena) parte
de modo a contribuir para que tenha valido
e continue a valer o Esforço.

"Nesta vida não podemos realizar grandes coisas.
Podemos apenas fazer pequenas coisas
com um grande amor."

Madre Teresa de Calcutá
"Encontrei um paradoxo:
que se eu amar até doer,
não poderá haver mais dor,
somente amor."

"Não sei ao certo como é o Paraíso,
mas sei que quando morrermos
e chegar o tempo de Deus nos julgar
Ele NÃO perguntará
Quantas coisas boas fizeste na tua vida?,
antes perguntará
Quanto AMOR colocaste naquilo que fizeste?"

"O amor, para ser genuíno,
não tem que ser extraordinário.
O que é preciso é amarmos
sem nos cansarmos de o fazer."

"Cada vez que sorrio para alguém,
é uma acção de amor,
um presente para essa pessoa,
uma coisa linda."

"Tenha fé nas pequenas coisas,
pois é nelas que a sua força reside."

"Sei que Deus não me dará nada
com que eu não consiga lidar.
Apenas gostaria que Ele não confiasse tanto em mim."

"Espalha o teu amor por onde quer que vás."

Madre Teresa de Calcutá


"Espero passar por este mundo apenas uma vez.
Portanto, tudo o que possa fazer de bom,
qualquer bondade que possa mostrar
ou qualquer coisa boa que possa fazer pelo próximo,
deixem-me fazê-lo agora.
Que não o adie ou negligencie,
pois não vou passar outra vez por aqui."

William Penn (1644-1718)